Mayra supera derrota para rival, vence holandesa por ippon e consegue a medalha de bronze .
Mayra Aguiar recuperou-se rapidamente da derrota que a tirou da briga pela sonhada medalha de ouro. Minutos depois de ser finalizada pela norte-americana Kayla Harrison, a brasileira venceu a holandesa Marhinde Verkerk por ippon e conquistou a medalha de bronze, tornando-se apenas a terceira atleta do país na história a subir no pódio olímpico.
![]() |
Brasileira perdeu a semifinalpara a arquirrival Kayla Harrison, mas se recuperou e fechou a campanha com o 3º lugar |
A medalha consagra uma atleta que apareceu pela primeira vez aos 15 anos. Mayra surgiu para o grande público quando foi medalha de prata no Pan do Rio de Janeiro, em 2007. Um ano depois, ela foi a Pequim como promessa e não correspondeu, caindo na primeira rodada.
No último ciclo, no entanto, ela mostrou que a aposta que era feita nela não era gratuita. No período, ela foi vice-campeã e medalha de bronze em dois Mundiais seguidos, conquistou Grand Slams e tornou-se a primeira atleta do país, entre homens e mulheres, a assumir a liderança do ranking mundial desde que ele tornou-se olímpico.
Por tudo isso, apesar da importância do bronze, a sensação de que ela poderia ter ido além é inevitável, inclusive na torcida presente no ginásio. Primeira colocada do ranking, Mayra Aguiar entrou como favorita, varreu as duas primeiras adversárias que teve pela manhã e chegou à semifinal contra sua principal rival, a norte-americana Kayla Harrison.
Apesar da luta disputada, ela não resistiu ao jogo de chão da oponente e sofreu um ippon por finalização quando já perdia por um yuko.
Luciano Corrêa reencontra algoz de Pequim e é eliminado na segunda luta
![]() |
Luciano Corrêa foi novamente eliminado pelo holandês Henk Grool, seu algoz há quatro anos |
O judoca Luciano Corrêa foi eliminado em sua segunda luta na categoria até 100 kg ao ser derrotado novamente pelo holandês Henk Grol, vice-líder do ranking, que já tinha vencido o brasileiro algoz nos Jogos de Pequim há quatro anos.
"O momento é de tristeza. Ser eliminado de uma Olimpíada é difícil, cair duas vezes para o mesmo cara é mais difícil ainda", disse Luciano Corrêa, sereno, na saída do ginásio.
“Comecei bem, mas tive problemas no final. Acho que meu oponente foi melhor. Ele teve uma tática mais bem definida. É uma derrota dolorosa para mim, é realmente triste, mas tenho que pensar no futuro”, lamentou Luciano.